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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Livre de uma presença indesejada

(continua)

Conheci o Paulo há apenas oito meses e estamos muito bem. Já moramos juntos há sete meses. Tivemos nossas crises, mas ele é meu grande companheiro, vocês irão saber detalhes depois. Hoje  estou contando os fatos que ocorreram nas últimas semanas e que culminaram com a saída definitiva do meu ex - marido da minha vida. Assim espero.
Estou em tratamento de depressão há cerca de dois meses, um estado de espírito onde a tristeza é minha mais presente companhia, as menores coisas me entristecem, tenho desejos de sumir sem deixar rastros, de morrer e acabar com essa tristeza que não passa, de dormir e não acordar mais. Sinto que sou amada por DEUS porque estou cercada pelos cuidados de um marido zeloso, de filhos e de amigos.
Mas a presença de meu ex - marido continuava me incomodando e o Paulo percebeu e me deu força. Mas ele insistia com sua presença embora o Paulo fechasse o semblante e se negasse a dirigir - lhe a palavra demonstrando a sua insatisfação com sua presença em nossa casa. Afinal, o Raphael, meu filho caçula já completou vinte e dois anos e os dois podem encontrar - se em outros espaços. 
Tenho outro filho, que já está casado e mora em outra casa, recebe o pai por lá, graças a Deus.
Quando tomo os medicamentos, tenho várias reações. Tonturas, demência temporária, tremores e pânico. Fico sozinha em casa. Deito e espero passar, trancada. Mas tem dias que a crise é forte demais e eu preciso de companhia.
Semana passada meu filho Diego veio ficar comigo e meu ex- marido veio trazer um remédio para o meu neto. Como sempre, trouxe coisinhas gostosas para o lanche e foi para a cozinha com o meu filho para preparar o café. O Paulo chegou, não gostou da visita e não fez questão nenhuma de esconder.
(continua amanhã)

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