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sábado, 8 de dezembro de 2012

Meu filho Thiago

Ontem chorei de emoção quando vi o Thiago chegar, estava com muita saudade do meu filho. 
Lembrei de quando ele era bebê. Aos nove meses, ainda não andava  mas tateava alguns passos segurando pelos móveis da casa de minha mãe onde morávamos. Tão pequenino e lindo, com os cabelos muito lisos com um tom de dourado que fazia lembrar o Pequeno Príncipe de Exupéry, ia caminhando pela sala segurando nos móveis até chegar na estante onde ficava o som e adorava ouvir o RPM.  Continuava segurando na estante e dançava, rindo alto com a  alegria normal de uma criança feliz e muito amada por todos. Por ser muito calmo e carinhoso, qualquer dos nossos vizinhos tomava conta dele pra eu trabalhar.

Abandono
A doce ilusão dos mortais,
Que por nada fazem temporais,
Essa doce ilusão,
Entrou rasgando meu coração,
A dura realidade me mostrando,
Os meus sonhos se dilacerando,
Você, antes aqui tão perto,
Hoje é tão incerto,
Seguiu seu caminho,
Deixou-me aqui sozinha,
Aos poucos enlouquecendo,
Com medo de estar morrendo,
Tendo como amigo intimo,
Apenas um frio copo de vinho,
Desculpe-me, não sei perder,
Não consigo entender,
Já não reconheço este lugar,
Este medo cruel de amar,
Às vezes que sorri para não chorar,
Vendo você me deixar,
O que vou fazer agora,
Que sem piedade foste embora,
O vinho chegando ao fim,
Sem saber o que se passa em mim,
Apenas uma leve tonteira,
Que da loucura me deixa a beira,
Vida vazia completamente,
Como os pensamentos de um demente.
Coração latente, obscuro, oco,
Loucuras desse sentimento doente,
Desse coração sem dono,
Que me deixou no abandono

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