Este blog foi criado com a intenção de possibilitar a discussão e a reflexão acerca de assuntos pertinentes a tudo o que os olhos podem ver. Os olhos podem ver até mesmo os sentimentos. Num infinito de possibilidades, este blog é o espaço interativo onde poderemos dividir expectativas, valores e sentimentos e apresentar sugestões para solucionar nossas aflições no dia a dia. Hoje quero, mais que ontem, abrir as janelas da alma para que um sol radiante possa aquecer inúmeros corações.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
um mundo melhor
Um mundo melhor requer a valorização do ser humano que merece respeito e aquisição de cultura. Novos produtos culturais reproduzidos pela mídia consolidam a alienação já tão estimulada pela desvalorização do profissional da educação. Não basta valorizar o educador. É preciso revalorizar a família, a ética, os valores morais como honra,honestidade, fé,solidariedade, igualdade, reavaliar nossas tradições históricas. Um mundo melhor requer caridade, responsabilidade , organização e disciplina. Valores fundamentais que partem da família. Enquanto essas coisas não acontecerem, Ronaldinho Gaúcho continuará recebendo medalhas da Academia Brasileira de letras embora nunca tenha escrito uma linha, cantadores de Funk continuarão transformando o sexo num objeto banal encontrado nas esquinas para que qualquer criança de cinco possa aprender expressão corporal que imite ato sexual, e os jovens continuarão bebendo cedo demais,dirigindo alcoolizado,corrompendo policiais que deveriam fazer cumprir a lei e morrendo sem conhecer o real sentido da vida: a dignidade. Quanto ao professor, continuemos,nós, sonhando com valorização do ser humano!
A morte e o luto
A morte é caracterizada pelo mistério, pela incerteza e, conseqüentemente, pelo medo daquilo que não se conhece, pois os que a experimentaram não tiveram chances de relatá-la aos que aqui ficaram. Todos esses atributos da morte desafiaram e desafiam as mais distintas culturas, as quais buscaram respostas nos mitos, na filosofia, na arte e nas religiões, buscando assim pontes que tornassem compreensível o desconhecido a fim de remediar a angústia gerada pela morte.
A morte tem um papel de grande relevância nas sociedades. Para ilustrar tal afirmação Giacoia (2005) afirma que a maneira como uma sociedade se posiciona diante da morte e do morto tem um papel decisivo na constituição e na manutenção de sua própria identidade coletiva e,conseqüentemente, na formação de uma tradição cultural comum.
A morte para os cristãos era um estágio intermediário, um sono profundo do qual acordariam no dia da ressurreição, quando as almas voltariam a habitar os corpos.
É devido a essa crença que os cristãos há muito tempo enterram os corpos dos defuntos
com grande escrúpulo. “Essa idéia introduziu uma nova percepção e poupou gerações ao longo de séculos da idéia aterradora do fim definitivo” (FLECK, 2004, p. 1999 Apud
GIACOIA, 2005).
"Depois dos funerais, o luto propriamente dito. O dilaceramento da separação e a dor da saudade podem existir no coração dos pais, irmãos , amigos e parentes. Porém, segundo os novos costumes, eles não os deverão manifestá-los publicamente.
As expressões sociais, como o desfile de pêsames, as “cartas de condolências” e o trajar luto, por exemplo, desaparecem da cultura urbana. Causa espécie anunciar seu próprio sofrimento, ou mesmo demonstrar estar sentindo-o. A sociedade exige do indivíduo enlutado um autocontrole de suas emoções, a fim de não perturbar as outras pessoas com coisas tão desagradáveis. "
Fica claro que na cultura ocidental a ruptura ocorrida a partir da segunda metade do século XX, na qual a morte deixa de ser “familiar”, “doméstica” e passa a ser um “tabu", algo no qual o homem pós-moderno tenta fugir, a fim de não lidar com a mesma. Porém, a sua condição de mortal não permite que esta “fuga” seja bem sucedida, pois esta faz parte do ciclo vital, de forma que o homem terá que lidar com a morte dos seus entes queridos e por fim enfrentar a própria morte.
É evidente que, embora esta atitude de não lidar com a morte não evita que esta o atinja, porém impede é que o homem crie meios de enfrentar e elaborar aquilo que é
inevitável, pois tal como diz o ditado popular “a maior certeza que o homem pode ter é que um dia há de morrer”.
Por mais que se abomine a morte, ela é o grande momento da vida do ser humano. Na morte, o homem completa a vida. Não existe viagem sem chegada. Não existe caminho sem destino. Não existe vida sem morte. Não se refletindo sobre o mistério da morte, não se reflete sobre o mistério da vida (ÁRIES, 1988).
Mas, no morrer, todos nós somos insubstituíveis. Esta possibilidade extrema e mais íntima do existir do homem, a de morrer, é por ele percebida, desde cedo, como sendo a mais certa de todas as suas possibilidades, entendida como ser mortal. Ele, o homem, é provavelmente o único ser vivo que sabe com certeza do seu ser mortal e do seu ter que morrer (BOSS, 1988).
Acontece quando as pessoas têm sintomas e comportamentos que constituem uma dificuldade para elas, sem que reconheçam que eles estão relacionados com a perda que sofreram. As pessoas desenvolvem sintomas não afetivos que, na realidade, são equivalentes afetivos do luto. Quando as pessoas não expressam abertamente os sentimentos reativos à perda de uma pessoa amada, o luto que fica por manifestar acabará por se expressar totalmente de uma outra maneira. O luto mascarado ou reprimido pode revelarse de duas maneiras: mascarado através de um sintoma físico ou de um comportamento estranho ou desaptativo. As pessoas que não se permitem expressar diretamente o luto podem desenvolver sintomas médicos semelhantes àqueles que foram manifestados pela pessoa que morreu, ou qualquer outra queixa psicossomática. Para além dos sintomas físicos, podem existir também outras manifestações de luto reprimido – este pode estar mascarado de sintoma psiquiátrico, como uma depressão para a qual não há explicação, ou por outro tipo de comportamento desadaptativo..
(por exemplo,comportamentos delinqüentes).
Facilitar o luto é abrir espaço, motivar e inspirar a troca de sentimentos, favorecendo até para que as gerações subseqüentes possam ter modelos que as facilitem integrar as perdas posteriores.
A vivência de uma perda, em geral, reabre outros ferimentos emocionais, que não estavam totalmente cicatrizados. “A perda é considerada como uma transição, requerendo uma reorganização de vida, e propondo desafios de adaptação que deverão ser compartilhados”. (TAVARES, 2001, p. 43).
A dor de perder não precisa ser sinônimo de amargura. É algo que nos atinge, nos deixa feridos, abatidos, e não tem, necessariamente, que nos derrotar. A dor também oferece a oportunidade de mergulho interior, levando á revisão de valores, projetos e propósito de vida. É um esforço, uma luta, aceitar o que não podemos muda (MCGOLDRICK e WALSH apud TAVARES, 2001).
A grande ultrapassagem é desenvolver a capacidade de transformação dentro de nós mesmos, sem nos trapacearmos. A transformação se dá a partir de uma reflexão consciente. É o reconhecimento da dor que nos direciona para a busca da aceitação.
Em face de qualquer perda significativa, de uma pessoa ou até de um objeto estimado, desenrola-se um processo necessário e fundamental para que o vazio deixado, com o tempo, possa voltar a ser preenchido. Esse processo é denominado de luto e consiste numa adaptação à perda, envolvendo uma série de tarefas ou fases para que tal aconteça.
De acordo com (SULLIVAN apud SANDERS, 1999), o processo de luto oferece ao sobrevivente a oportunidade de se deslindar dos laços da vinculação. Em condições normais, o processo de luto elimina estas vinculações que ameaçam manter as ilusões de amor eterno. O autor vê, portanto, o processo de luto como um mecanismo extremamente valioso e protetor, sem, no entanto negligenciar a dor e o aspecto desagradável que o caracterizam.
Apesar do processo de luto ser aparentemente um mecanismo universal e que se dá em várias espécies, cada indivíduo tem uma forma idiossincrática de o realizar e o processo varia não só de pessoa para pessoa, como também existem diferenças consoante a faixa etária em que o indivíduo se encontra. Desta forma, as crianças e os adolescentes têm características próprias na forma de sentir a perda e de viverem o luto, sendo necessários determinados cuidados específicos (MALLON, 2001; MARCELLI, 2002).
Para Worden (1991) o que normalmente se sente, pensa e se faz perante a perda de um ente querido, são sentimentos comuns no processo de luto como: 1)Tristeza: O sentimento mais comumente encontrado no enlutado, muitas vezes manifestando-se através do choro; 2)Raiva: Um dos sentimentos mais confusos para o sobrevivente, estando na raiz de muitos problemas no processo de sofrimento após a perda; a raiva advém de duas fontes: da sensação de frustração por não haver nada que se pudesse fazer para prevenir a morte e de um tipo de experiência regressiva que ocorre após a perda de alguém próximo (semelhante ao que acontece quando uma criança se perde da mãe e no reencontro e mostra-se zangada em vez de se mostrar feliz e ter uma reação de amor por a ver, devido à ansiedade e pânico sentidos pela criança antes da mãe a encontrar) em que a pessoa se sente indefesa, incapaz de existir sem o outro e experimenta a raiva que acompanha estes sentimentos de ansiedade; formas ineficazes de lidar com a raiva são deslocá-la ou direcioná-la erradamente para outras pessoas, culpando-as pela morte do ente querido ou virá-la contra o próprio, podendo, no extremo, desenvolver comportamentos suicidas; 3)Culpa e autocensura: Normalmente, e principalmente no início do processo de luto, há um sentimento de culpa por não se ter sido suficientemente bondoso, por não ter levado a pessoa mais cedo para o hospital, etc.; na maior parte das vezes, a culpa é irracional e irá desaparecer através do teste com a realidade; 4)Ansiedade: Pode variar de uma ligeira sensação de insegurança até um forte ataque de pânico e quanto mais intensa e persistente for a ansiedade, mais sugere uma reação de sofrimento patológica; surge de duas fontes: do sobrevivente temer ser incapaz de tomar conta dele próprio sozinho e de uma sensação aumentada da consciência da mortalidade do próprio; 5)Solidão: Sentimento freqüentemente expressado pelos sobreviventes, particularmente aqueles que perderam os seus cônjuges e que estavam habituados a uma relação próxima no dia a dia; 6)Fadiga: Pode, por vezes, ser experimentado como apatia ou indiferença; um elevado nível de fadiga pode ser surpreendente e angustiante para uma pessoa que é normalmente muito ativa; 7)Desamparo: Está freqüentemente presente na fase inicial da perda; 8)Choque: Ocorre mais freqüentemente no caso de morte inesperada, mas também pode existir em casos cuja morte era previsível; 9)Anseio: Ansiar pela pessoa perdida, desejá-la fortemente de volta é uma resposta normal à perda; quando diminui, pode ser um sinal de que o sofrimento está a chegar ao fim; 10)Emancipação: A libertação pode ser um sentimento positivo após a perda; por exemplo, no caso de uma jovem que perde o seu pai que era um verdadeiro tirano e a oprimia por completo; 1)Alívio: É comum principalmente se a pessoa querida sofria de doença prolongada ou dolorosa; contudo, um sentimento de culpa acompanha normalmente esta sensação de alívio; 12)Torpor: Algumas pessoas relatam uma ausência de sentimentos; após a perda, sentem-se entorpecidas; é habitual que ocorra no início do processo de sofrimento, logo após tomar conhecimento da morte; pode ser uma reação.
Sentimentos sobre um holocausto
É preciso que as pessoas pensem. O segredo está na preguiça de pensar. Pensar coerentemente sobre a segurança das pessoas, certamente promoveria mais saídas ou saídas de emergência. Pensar coerentemente fecharia a boite até o alvará estar liberado. Pensar coerentemente sobre o tipo de forração que garantisse mais segurança em caso de combustão. Organizar um jeito que possibilitasse a retirada das grades de contenção depois que os clientes da boite já estivessem se divertindo facilitaria a prevenção em casos de acidentes de qualquer espécie. Economizar em segurança trouxe um transtorno muito maior. Foi uma fatalidade causada pelo descaso. Foi um holocausto sem guerra. Entendo que alguém deve responder por estas vidas e que deve haver uma punição que refreie a angústia da sociedade brasileira neste momento, mas sinto pesadamente a inutilidade de qualquer ação. Porque os verdadeiros culpados sofrerão punições meramente simbólicas somente para satisfazer o clamor público.
A mudança tem que partir dos indivíduos. A educação a longuíssimo prazo poderia trazer essas mudanças. Porém o sistema capitalista que corrompe as mentes até mesmo através da mídia que é tendenciosa,corrompe também a educação e desmotiva valores morais e tradições que nos induziam a viver com dignidade. Desde que a casa foi aberta foi expedido um alvará pela prefeitura.Naquela época, a boite já apresentava sua estrutura atual portanto o alvará foi expedido pela prefeitura com o conhecimento de que as instalações não ofereciam a segurança adequada. Ouso dizer que pensaram apenas nos lucros, embora o ambiente não fosse adequado o que interessava era que o funcionamento da boite não fosse interrompido. Foi pago um preço! A falta de preparo dos funcionários da boite também demonstra o interesse nos valores monetários e não nas vidas que poderiam ser ceifadas. No final de tudo quando a pizza chegar, os punidos serão os que menos tem culpa. Choro pelas famílias que hoje perderam a esperança, esperança no país que vivem, numa sociedade em que os governantes privilegiam o ter , contaminados pela corrupção e agem com descaso com relação ao ser. Não investem na segurança, não investem em educação, promovem leis que privilegiam uma classe em detrimento de toda uma sociedade desprotegida: o estatuto da criança promove marginais, os indultos libertam assassinos e nos aprisionam ao medo. Quem realmente é punido no Brasil senão o povo que está refém de nossas autoridades despreparadas para gerenciar problemas sociais, para legislar e para julgar?
A mudança tem que partir dos indivíduos. A educação a longuíssimo prazo poderia trazer essas mudanças. Porém o sistema capitalista que corrompe as mentes até mesmo através da mídia que é tendenciosa,corrompe também a educação e desmotiva valores morais e tradições que nos induziam a viver com dignidade. Desde que a casa foi aberta foi expedido um alvará pela prefeitura.Naquela época, a boite já apresentava sua estrutura atual portanto o alvará foi expedido pela prefeitura com o conhecimento de que as instalações não ofereciam a segurança adequada. Ouso dizer que pensaram apenas nos lucros, embora o ambiente não fosse adequado o que interessava era que o funcionamento da boite não fosse interrompido. Foi pago um preço! A falta de preparo dos funcionários da boite também demonstra o interesse nos valores monetários e não nas vidas que poderiam ser ceifadas. No final de tudo quando a pizza chegar, os punidos serão os que menos tem culpa. Choro pelas famílias que hoje perderam a esperança, esperança no país que vivem, numa sociedade em que os governantes privilegiam o ter , contaminados pela corrupção e agem com descaso com relação ao ser. Não investem na segurança, não investem em educação, promovem leis que privilegiam uma classe em detrimento de toda uma sociedade desprotegida: o estatuto da criança promove marginais, os indultos libertam assassinos e nos aprisionam ao medo. Quem realmente é punido no Brasil senão o povo que está refém de nossas autoridades despreparadas para gerenciar problemas sociais, para legislar e para julgar?
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
As flores de plástico...
As flores de plástico não morrem, não se desidratam nem reclamam, assim como alguns humanos que viraram zumbi...
Quando eu morrer
Quando eu morrer não quero choro nem vela, nenhum discurso hipócrita, nenhuma palavra de consolo para os que dizem me amar.
O amor é um sentimento subjetivo, um momento, uma oportunidade.
Não quero visitantes, quero estar como sempre estive!
Quero apenas uma dúzia de rosas amarelas, algumas fotos com sorrisos de estranhos
E Michael Bubblé num CD cantando home só pra mim!
Finalmente vou voltar pra casa!
Não se esqueçam: sem choro e sem vela, principalmente!
Não avisem a ninguém, não quero visitas perturbadoras!
Agora é possível dormir!!!
Não é preciso mais fingir que existe vida onde eu nunca vivi...
A morte
Só na morte existe verdadeira liberdade
sua casa nova é só sua
ninguém lhe diz mais o que é certo ou errado
sua vida passa a ser só sua
não interessa a mais ninguém
ninguém para lhe impor ou influenciar suas escolhas
ninguém pra lhe dizer o quanto é belo ser belo quando ser belo é apenas uma vaidade temporária
Só a morte finaliza as tempestades da alma
Só diante da morte você enxerga quão falsas são as lágrimas!
Diante da leveza da morte entendemos como as palavras são sem importância!
Perderam seu papel burocrático e firmaram um contrato com o silêncio
Acabaram - se as buscas. A explicações. Até as opiniões!
E a prisão que nos acompanha mesmo quando estamos sós!
Quem morre cumpre um ciclo
contou uma história, a sua própria história ou várias histórias alheias
Quem morre perde a sua função de repórter investigativo ou de advogado do diabo
não vê, não tem nojo, nem prende o vômito!
Quem morre vive a verdadeira liberdade!!!
Hoje...
Hoje lembrei de você!
Todas as nossas contas foram pagas com preço de lágrimas
Muitos anos dizem pouco
nos basta hoje o silêncio de uma cidade fantasma!
quase em trevas...
Havia fogo e hoje é só fumaça...
Mas... eu lembrei de você
um desconhecido de tantos anos
veio buscar a lamparina
Quem olhar para trás vira estátua de sal
as lágrimas caem como pedrinhas...
Tente mais uma vez se esconder nos escombros
não ousarei procurar
outro tempo em que o girassol nasceu e buscava um caminho iluminado pra crescer
Hoje lembrei de você!
Da salvação que vem das estrelas
Do quanto eu queria te mostrar
nos óculos 3D e a visão ficou desfocada
Por que será que hoje, justamente hoje,eu lembrei de você?
Quer um conselho? Leve a lamparina, ela sempre foi sua!
Vou continuar me guiando na luz da lua...
Lucia Regina Pachecos
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Eu quero um sonho
Eu quero um sonho!
Que ajude a encurtar os caminhos entre a realidade e o realizar,
um sonho condutor de verdades e não de fantasias
um sonho que impulsione minha determinação,
que se faça lenço e me enxugue as lágrimas
Apenas um sonho! rompendo os limites do medo
um sonho que derrube essa tristeza
Um sonho quente recheado com ternura
que se deite nas asas do vento e saiba invadir as nuvens.
Um belo sonho que me faça adormecer nas noites de insônia
Eu quero um sonho que abra as janelas do horizonte
e voe comigo bem alto onde eu possa alcançar o brilhar das estrelas
Eu preciso sonhar de novo! E de novo! E de novo...
acordar!
Lucia Pachecos
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
A felicidade
Felicidade não se compra em supermercado como alimento pra alma
Tampouco em farmácia como analgésico pra dores;
Não se colhe nas árvores como um prazer gratuito;
Também não se inventa como enredo de novela;
Nem se imita como mímica pra levar a vida como um peso nas costas;
Felicidade não se conquista como um troféu de vitória;
Felicidade não compra felicidade como moeda de troca;
Tampouco é um estado de espírito que varia conforme os problemas que enfrentamos ou o medo que sentimos ou mesmo as alegrias momentâneas que são meros acontecimentos cotidianos;
A felicidade é maior...
Ela está plantada dentro da gente
E brota como uma flor exótica, embelezando sorrisos, põe estética nas lágrimas;
Se alimenta de paz e de perdão!
Jorra como água aliviando o sedento!
acalma a dor sem consentimento, alimenta romances e dá leveza á vida fortalecendo a alma;
Felicidade é apenas o bastante pra se querer viver eternamente!
É sentir a esperança na fragilidade de uma flor que não nasceu ainda; ou da borboleta que está em seu casulo a espera do momento certo;
Felicidade é poder tocar o céu nos olhos de uma criança!
terça-feira, 22 de janeiro de 2013
SER AVÓ...
É sentir o coração a pulsar
Com um amor enorme
Que com outro, não se pode comparar!
É compreender e respeitar
Maria Eduarda nasceu no dia 18 de janeiro em Matias Barbosa, trazendo pra nós...
A possibilidade de construir uma história nova onde o amor e o perdão estejam de mãos dadas com a compreensão!
Admirável mundo novo precisamos mostrar pra essa nova geração: um mundo de solidariedade, paz, respeito e muito afeto com valores morais bem definidos.
Parabéns papai e mamãe por essa grande obra de arte: o amor!!!
Que ela seja abençoada todos os dias de sua vida!!!
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
O meu corpo
Eu entrego em tuas mãos
o meu corpo
este que está fechado
marcado pelas cicatrizes do tempo
o meu corpo
que me avisa as intenções alheias
ao brilho do sol ou a luz da lua
o meu corpo
que flutua num mar de alfazema
ou dança na valsa das flores
que se espalham ao vento
o meu corpo
esperando o teu corpo
purpurina que me faz brilhar
entrelaços, alongamentos
uma tortura doce esse sussurro essa voz
é o meu corpo
que grita em uníssono
um desejo escondido em conchas do mar
mil essências, óleos essenciais
são pequenos delírios...
eu entrego em tuas mãos
um corpo agora aberto
imerso em sua umidade
lasciva, uma crueldade no olhar
um pouco só de tempo
até que a lua se esconda
e você estará guardado
no meu corpo...
Saudades
E um desconforto apertando o coração
um gemido sem lágrima
um rosto insistindo na lembrança
o sorriso sempre presente
na cabeça um pensamento pendente
e a espera... sem esperança
uma música que não toca mais
a solidão e a saudade gritando nomes
nomes que guardei numa ostra e viraram pérolas
Só porque eu quero!
O passado
O Passado...
Homens sem pressa,
talvez cansados,
descem com leva
madeirões pesados,
lavrados por escravos
em rudes simetrias,
do tempo das acutas.
Inclemência.
Caem pedaços na calçada.
Passantes cautelosos
desviam-se com prudência.
Que importa a eles o sobrado?
talvez cansados,
descem com leva
madeirões pesados,
lavrados por escravos
em rudes simetrias,
do tempo das acutas.
Inclemência.
Caem pedaços na calçada.
Passantes cautelosos
desviam-se com prudência.
Que importa a eles o sobrado?
Gente que passa indiferente,
olha de longe,
na dobra das esquinas,
as traves que despencam.
-Que vale para eles o sobrado?
olha de longe,
na dobra das esquinas,
as traves que despencam.
-Que vale para eles o sobrado?
Quem vê nas velhas sacadas
de ferro forjado
as sombras debruçadas?
Quem é que está ouvindo
o clamor, o adeus, o chamado?...
Que importa a marca dos retratos na parede?
Que importam as salas destelhadas,
e o pudor das alcovas devassadas...
Que importam?
de ferro forjado
as sombras debruçadas?
Quem é que está ouvindo
o clamor, o adeus, o chamado?...
Que importa a marca dos retratos na parede?
Que importam as salas destelhadas,
e o pudor das alcovas devassadas...
Que importam?
E vão fugindo do sobrado,
aos poucos,
os quadros do Passado.
aos poucos,
os quadros do Passado.
Cora Coralina
Poema de amor
Este é um poema de amor
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
"Poeminha Amoroso"
Cora Coralina
tão meigo, tão terno, tão teu...
É uma oferenda aos teus momentos
de luta e de brisa e de céu...
E eu,
quero te servir a poesia
numa concha azul do mar
ou numa cesta de flores do campo.
Talvez tu possas entender o meu amor.
Mas se isso não acontecer,
não importa.
Já está declarado e estampado
nas linhas e entrelinhas
deste pequeno poema,
o verso;
o tão famoso e inesperado verso que
te deixará pasmo, surpreso, perplexo...
eu te amo, perdoa-me, eu te amo...
"Poeminha Amoroso"
Cora Coralina
Plantas Exóticas
Grevilha robusta
FlamboyantMelaleuca
Magnólia branca
Jacarandá mimoso
Acácia mimosa
Plantas exóticas são aquelas proveniente de fora da flora original local. Ou seja, uma planta exótica, não é nativa do ambiente nativo. Também diz-se que uma planta exótica é estrangeira.
Muitas plantas exóticas foram introduzidas no Brasil. Inicialmente como plantas ornamentais, para controle de erosão, alimentação, ou exploração florestal.
As belezas do Nordeste
meus olhos veem um mundo...
Pra que continuar se a deteriorização é visível, se os sonhos não conseguem sobreviver, se a solidão finalmente te encontra. Pra que seguir se todos os caminhos acabam dando no mesmo lugar e a nossa existência um excesso de tempo perdido tentando provar alguma coisa? Por que desistir é covardia se continuar não te faz mais valente nem vencedor de porra nenhuma. Pra desistir é preciso mais coragem do que continuar. Vivemos como hienas que riem de tudo como se tudo tivesse graça. Qual é a graça da miséria e da fome? Onde está a graça num doente terminal? E nos assassinatos causados pela ganância , preguiça e desamor ao próximo? Porque rimos tanto de tanta coisa sem graça? Voltamos ao tempo do pão e circo ou nunca saímos dele? Por que (não é uma pergunta, eu sei a resposta) oferece-se 6 milhões pra um babaca que já tem muito mais que isso enquanto milhares de pessoas sofrem sem as mínimas condições de vida: saneamento, habitação, água potável e comida que proporcionariam saúde preventiva? Porque continuar nessa imensa lixeira que me enoja se não consigo viver só pra mim, se não consigo concordar em não me importar???
coragem pra vencer
Preciso sair. Mas sair pra onde?
Preciso sorrir. Mas sorrir de quê?
Preciso querer. Mas querer nem sempre é poder!
Preciso ficar mais calma. Disso eu já sei!
Preciso me envolver menos, acreditar menos, confiar menos ainda.
Preciso respeitar as calúnias de cabeça erguida e não chorar.
Eu preciso falar com Deus!
Preciso de sabedoria pra reconduzir a minha vida sabendo lidar com a solidão.
Desaprendi a conviver comigo mesma, já não me conheço!
Será que eu sou mesmo essa luz opaca em meus olhos?
ou será que o verdadeiro brilho se espalhou e iluminou outras pessoas? Tomara!
Preciso ficar e insistir em vencer!
Preciso vencer para sorrir de tudo!
Preciso querer escolher vencer para ter sabedoria, brilho nos olhos, calma no coração, desejo na alma.
Preciso vencer para voltar a viver fora destas paredes
Mesmo que eu não consiga saber exatamente quem sou
Vou conviver com minhas diferenças, minhas dúvidas e meu medo com muita coragem!!!
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