Seja bem vindo!

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Branca de Neve em cordel
(Lucia Pachecos Vieira)

A menina muito branca
com neve se parecia
cada dia mais bonita
à medida que crescia
os cabelos muito negros
como cascata caía.

A madrasta invejosa
no espelho que se via
perguntava toda hora
quem mais beleza teria?
o espelho zombeteiro
de pronto lhe respondia.

És tu bela rainha
até quando seria?
Perguntando novamente
o espelho lhe respondia
é a menina Branca de Neve
Maior beleza não tinha

Essa madrasta invejosa
a sua beleza queria
pra realizar seu intento
ousou usar bruxaria
a bruxa fez preparado
pra ver se a moça morria

Fez poção no caldeirão
muita fumaça se via
envenenou a maçã
que a princesa comeria
fingindo- se ser uma velha
coma! Ela insistia.

A Branca de Neve ingênua
naquela tarde tão fria
aceitou o belo presente
que em seguida comeria
de apenas um suspiro
e logo no chão caía

Os anões choraram muito
Branca de Neve morria?
 Velaram com tristeza
a vida que se perdia
Anos foram se passando
e ninguém dela esquecia

Ao fim de um longo tempo
quando não mais se queria
 apareceu  um lindo príncipe
e com doçura a beijaria
E Branca de Neve então
do sono despertaria

E foram felizes pra sempre
é o fim que nos cabia
Pra onde foi a bruxa
e seu espelho do dia?
Foram também felizes
o perdão acontecia

Comendo maçãs de amor
seu coração curaria
a inveja que foi embora
jamais lembrada seria
a bondade nessa história
finalmente reinaria!

Quantos olhos poderão ver...







Quando enfim não mais existirem certos e errados, tão somente uma massa de pessoas niveladas amontoando sentimentos e dores e medos e apegos e desapego. Quando enfim pudermos esclarecer nossos egos para a debilidade de nossas escolhas e de nossas certezas e de nossa razão, de nossos medos, dos nossos gritos ou do nosso silêncio. Quando enfim a nossa maior dívida for consigo mesmo em prol de sentimentos que não valeram a pena e dos que valeram...
Quando um monte de nada for tudo o que resta, quantos de nós poderá ver... 
a luz resplandescente que abre as portas como se fosse um sol alagando a manhã com suas doces palavras investindo num dia do qual não se espera nada a não ser mais ma gota de vida no imenso oceano do tempo.
Quem de nós brindará o futuro homenageando um dilema que na pior das hipóteses terá cheiro de novidade.
Quem de nós alcançará a maturidade nessa juventude que abraça a morte como um filho amado, como um abandono da moralidade sem expectativas.
Quando enfim não mais contarem - se os dias com horas febris mas no marasmo inglório da impossibilidade, quem se habilitará a planejar, a criar novas formas e estabelecer condutas?
Seremos ultrapassados por questionarmos a sobrevivência do amor em detrimento do prazer implícito e fulgás de uma hora de sexo? 
Seremos ultrapassados porque queremos um pequeno afago, um aperto de mãos, um olhar molhado imerso em sentimentos em detrimento ao poder de compra do  vil capital, da moeda rara que ultrapassa os limites da arrogância e dissemina a miséria, do dedo em riste determinando... Uma causa sem consequência não existe neste universo sem causa.
Quantos olhos poderão ver aquela que chega com as nuvens que já não são negras...
Não há desapontamentos. Ele vem. Breve!

domingo, 23 de junho de 2013

Nossos passos...
Se nossos passos não deram em nada 
de nada valeram os nossos passos?
valeram pelas pedras que contornamos no caminho
pelas lágrimas que mataram a sede do coração ressequido
pelas mãos que se estenderam ao londo da caminhada
e até pelas mãos que se fecharam junto com os olhos

Se nossos passos não deram em nada,
de nada valeram os nossos passos?
valeram pelos buracos que tivemos que saltar
pela grama que a extensa caminhada aparou devagar
pelas flores que cheiramos e os sentidos
fortalecidos pela experiência!

Se os nossos passos não deram em nada,
 mas nosso espírito buscou um abrigo seguro no amor de Deus
Que caminhada é essa que a esperança aguarda?
valeu cada pegada no barro molhado
 no atoleiro do medo ou no lodo da tristeza
Se os nossos passos não deram em nada
de nada valeram os nossos passos?

 De qual caminhada estaremos falando?
da vida que é a morte que estamos vivendo
 ou a morte que é vida que estamos esperando?

DE Lucia Pachecos.

sábado, 8 de junho de 2013

A desvalorização dos valores morais na sociedade atual.

Nos últimos tempos não tenho sentido vontade de escrever. Os absurdos dos chamados humanos forçaram o meu silêncio. Mas tamanha é minha indignação que necessito falar, gritar mesmo tudo o que nos fatiga as emoções. Tudo que nos sufoca a esperança.Tudo o que nos arrasta até o medo e nos aprisiona num mundo sem ilusões, cercado pelas aparências onde ter é mais valorizado que ser. Onde os direitos humanos privilegiam a desumanidade, onde o mal está solto nas ruas e nós vivemos presos como bandidos do bem. Nós, que desejamos educar, solidarizar, apresentar a ternura a quem nunca ouviu falar. Nós, que sonhamos utopicamente com uma sociedade mediada por valores morais que conduzissem a um status quo diferente. Mais educado e gentil, mais amoroso,mais cordial. Onde fosse possível acreditar nas leis, nos sentimentos, na verdade. Verdade que se cumprisse por honestidade e não por seguimentos de regras. Onde as políticas contemplassem as necessidades dos cidadãos que carecem de trabalho digno com salários dignos, saúde de qualidade, segurança e habitação. Mas antes de tudo ,é preciso uma campanha de revitalização dos valores que norteiam uma sociedade. E um processo de revitalização dos três poderes, refazendo leis defasadas e recriando formas de reeducação nos presídios, nas escolas e nos lares.
 Quem descumpre a lei tem que trabalhar para valorizar o trabalho.
Não adianta a maioridade penal diminuída, nós vamos pagar para que os menores infratores encontrem-se com bandidos experientes e se tornem piores, pois as medidas sócioeducativas de nada valem numa sociedade sem educação.
 Menor não pode trabalhar e aí ele assalta, mata, violenta os direitos civis e responde com arrogância às autoridades corruptas. Quem respeita um pai em falta moral? Ninguém. Para a polícia e as leis serem respeitadas elas precisam partir do princípio da moral, que hoje não sabemos por onde anda...

Você também pode...


 Posso pintar numa tela?

Estou pintando em tecido, comecei pela terapia e agora faço por prazer


 Simples no início...
 Um pouco insegura...
Agora eu acredito que posso arriscar. Você também pode!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Menino gigante



Olá, menino gigante de coração tão cheio
Ouço cada grito mudo desse coração
ora em frangalhos pelo fim de um romance
ora escancarando de esperança pelos apelos da fé
Olá, menino guerreiro vencendo batalhas sem contar ao mundo
Clareia esse escuro tão profundo e acredita
que eu quero te dar o brilho do sol
roubar o cheiro das estrelas só pra te emprestar
desembainha essa espada e descubra onde deve guarda - la
ouço cada grito mudo do seu coração entediado
pedindo um pouco de ansiedade àqueles que a possuem
Sei sussurrar ao teu ouvido o medo do qual te escondes
Quantas farsas ainda terá que desvendar para descobrir enfim
que mesmo assim vale a pena prosseguir
Seus gritos por um mundo melhor não serão ouvidos
seus passos em marcha de guerra não serão vencidos
Prossiga para o alvo e continue...
Mantenha - se firme menino gigante,
O meu amor acredita e acompanha você!
Lucia Pachecos.

Despedida

Despedida

Cansei de ficar cansada
agora quero descansar...
numa lápide fajuta
vou meu corpo adormecido
ali depositar
não quero flores
seu perfume é para os vivos
somente a morte escura
a me assombrar
cansei dos mortos vivos
que vagueiam dia e noite
sem venenos que os possam curar
o fantástico pecado do suicídio
ou a perda da salvação
a dor nos corações falsos
a arrogância dos que vivem
para amordaçar os que clamam
visto - me de luto pelos que ainda não foram
atravessando o estádio mórbido da sordidez humana
quero o púlpito onde habita a palavra do altíssimo
onde os anjos podem segurar suas mãos
e ir para além dos horizontes ainda não avistados
cansei de ficar cansada
cansei de descansar
vou agora trabalhar no oculto onde sonhos não vão se alojar
e a deseperança chora suas mágoas
sem sussurros ou murmurios
busquem as flores que murcharam... e o sol que não brilhou!
Lucia Pachecos

Último desejo



Nunca falei tão sério 
poesias são meras poesias
depois teremos que consertar isso
deixe seus segredos escritos
qualquer talento não desvenda meu mundo virtual
descerei à sepultura fria naturalmente como a luz do dia
depois dessa loucura que ronda minha casa
caveiras que não entendem a luz da vela
Num marco da dor de ouvidos
Essa assombrosa dor sobrenatural
açoitada como a mãe dos idiotas
que não sabem em que onda vão funcionar
Entrou de novo no meu mundo para não se confundir
A garrafa vazia que dizia tanto...
encontrada num canto com as fantasias
Estava tão bom enquanto estava claro...

Na vida

Na vida

Estamos aqui. Não foi por acaso... 
Que mundo é esse que ensinamos a dor antes que ela aconteça e o mal pra acontecer?
Matamos sem motivo pra odiar!
Ensinamos o erro a quem precisa acertar.
Para que ainda estamos aqui se não sabemos seguir bons exemplos e nos dedicamos ao egoísmo por escolha:
A ganância, a arrogância, a aflição que nos angustia, a fome de não ter medo.
Estamos aqui e não foi por acaso
Foi pela excelência de um Deus que nos ama, mas a humanidade esqueceu a humanidade.
Somos jovens demais pra saber mas nossa alma já envelheceu...
Pela desesperança e pela falta de fé, o mundo adoeceu e não protege mais a terra que deveria nos alimentar!
Sugamos seu sangue negro e renegamos o sangue de Cristo!
Cadê o seu eu? E o meu?
Onde iremos nos buscar pra recomeçar e gritar que ainda somos crianças quando nossos sonhos poderiam acontecer.
Crescer não faz parte da evolução sem sorrisos que alterou toda sorte da alegria.
Conceda -me mais um sonho realizado:
Encantos que o mundo perdeu quando o céu escureceu de fumaça e uma cortina se levantou encobrindo seus olhos que escolheram não ver
O verde que escorreu pelas estradas nos caminhões que carregavam a vida...
Ficou pela metade um galho de árvore na estrada
Podíamos fazer uma escada e buscar uma saída...
Mas a humanidade perdida já se perdeu de si mesma e nem percebeu...
Que vida que nada, o planeta é seu!
Lucia Pachecos

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Hoje...

Hoje lembrei de você!
Todas as nossas contas foram pagas com preço de lágrimas
Muitos anos dizem pouco
nos basta hoje o silêncio de uma cidade fantasma!
quase em trevas...
Havias fogo que hoje é só fumaça...
Mas... eu lembrei de você 
um desconhecido de tantos anos
veio buscar a lamparina
Quem olhar para trás vira estátua de sal
as lágrimas caem como pedrinhas... de sal
Tente mais uma vez se esconder nos escombros
não ousarei procurar outra vez
outro tempo em que o girassol nasceu e buscava um caminho iluminado pra crescer
Hoje lembrei de você!
Da salvação que vem das estrelas
Do quanto eu queria te mostrar
nos óculos 3D e a visão ficou desfocada
Por que será que hoje, justamente hoje,eu lembrei de você?
Quer um conselho? Leve a lamparina, ela sempre foi sua!
Vou continuar me guiando na luz da lua...

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Refazendo-se

Não posso esquecer tudo que passei, mas luto por reconquistar a antiga força de lutar. Há dias que é impossível fazer outra coisa além de pensar. Pensar como tudo poderia  ser diferente não só pra mim,  mas pra todo mundo. Sempre investi no bem, na solidariedade, na compreensão. Busquei pra mim um mundo de justiças indisfarçadas e só conheci os disfarces da verdade. Obedeci ao meu coração e doei tudo que pude doar. Sonhei que poderíamos ser felizes antes mesmo da infelicidade começar a decifrar seus códigos de conduta quase sempre irredutíveis. Vivi sempre na disciplina indiscriminada dos quartéis da vida. Nas ditaduras do amor morri pouco a pouco, dia a dia. Guardo no coração perguntas sem respostas e algumas respostas sem perguntas. Queria saber administrar sentimentos como administro as ilusões.
 Fiz da vida um livro aberto escrito por mãos alheias que em nada me conhecem e hoje sinto- me perdida. Embora conheça os caminhos, falta-me a força necessária para caminhar.
 Quem nunca precisou de moletas cansou da auto suficiência e quer ser frágil por algum tempo, embora busque as forças renovadas para lutar. Mas pra quê tanta luta? Qual é o objetivo disso? Refazer o quê?
Eu plantei tantas árvores que elas esconderam o sol e trouxeram sombras que posso escolher para que usar: para refrescar os dias ou assombra-los com a falta de luz. Sempre existem dois lados numa mesma moeda e é difícil conviver quando o universo é tão pequeno.
Faltam -me palavras, e frases curtas me incomodam. Não concluem livros, podem ser inóspitas, arredias, hediondas ou falam de pouco amor.
Meu coração é pequeno pra guardar egoísmos e grande demais pra amar sem esperar recompensa! Quero todos os afetos que puder desfrutar, todo carinho que puder dividir. Meus sonhos, delírios que me acompanham desde a adolescência, queria poder mostrar ao mundo sem fazer muito alarde.
Não posso esquecer tudo que passei, mas posso olhar pra trás e desfrutar um futuro sem grandes batalhas, contemplando o que fui sem precisar abaixar a cabeça pra sentir o chão que acolhe os meus pés.
O grande investimento que fiz foram três partos que romperam meu ventre e me fizeram verdadeiramente mulher! Disso me orgulho: do amor incondicional que grita meu nome cada vez que o calo aperta e é preciso trocar o sapato...
Sei que fiz a minha parte e que sofri as emboscadas do destino, mas não posso dar como perdida essa causa por causa das decepções. Devo prosseguir, embora os alvos estejam apagados, buscar novos focos, novas atitudes impregnadas por um eu que não conheço. 
Refazer, refazer, refazer!

trabalhos manuais

 Rosas que atraem a paixão pela vida!
 Flores de EVA que copiam a natureza fantástica.
 Fonte de águas para alegrar minha casa com o suave murmurio.
 Caixas que dão charme aos presentes
 Mais rosas nas asas da imaginação.
Através dos trabalhos manuais tenho conseguido sobreviver à tristeza provocada pela depressão. Com as cores, preencho meus dias enquanto não posso voltar ao trabalho.


terça-feira, 2 de abril de 2013

Escombros em construção

Escolhas e caminhos
 escombros e construções
partidas e chegadas
um rosto na multidão!
"já sei olhar a rua por onde a vida passa"
São risos e lágrimas
 o que somos e o que dizem que somos
caminhos que buscaram atalhos
 a morte gerando a vida
 no grão da semente, a dor
mas a flor em preto e branco posso ver em neon.

 A palavra dura também seca a lágrima
de uma justiça que não vem...
e eu ando à escuras porque não quero ver
 preservo o teu cheiro de casa limpa 
escrevo meus versos para quem não quer ler
 para os que nunca verão o inverno que habita em mim.
escolhas e caminhos 
de derrotas e vitórias
 quantos querem a solidão?
os que choram fingindo rir ou os que riem de mim?

Onde está a verdade que não existe pra mim?
Por onde voam os sonhos se eu cortei as asas dos anjos
 e escondi os demônios que te faziam acordar?
 Fica, fica só por mais um minuto
e eu te espero pela eternidade
 eu quis tanto essa esperança
que os meus pulmões podem gritar
mas teus olhos mudos não conseguem ouvir
Queima no útero grávido a ingratidão filial...
 e eu que te sinto aqui ainda?
Eu faço as minhas escolhas ou escolho aceitar a ditadura que te amar me impõe?...

 Escombros em construção...
Ondas que podem assombrar o vento
fica,fica só mais um pouco
quero sentir teu gosto
De fruta fresca no pé
mas que um dia apodrece e vira pó
fica enquanto é possível olhar a chuva e o temporal
sei que quero o que você não quer
mas o universo não me condenou.


Bullying





Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato debullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Câmeras nas salas de aula.

As câmeras poderiam mostrar as atrocidades que os alunos fazem contra os professores. Se a escola não funciona corretamente é justo mostrar. Porém a questão do enfraquecimento dos direitos dos docentes por conta da impunidade concedida pelo estatuto da criança e do adolescente precisa ser avaliada para que no futuro tenhamos uma evasão total dos profissionais que formam a nossa sociedade. Brigue também, já que você adquiriu força, pelo respeito aos professores. Eles é que são os pilares de uma educação significativa. precisamos de recursos, de lutar contra corrupção,etc. Mas precisamos revitalizar o respeito e a autoridade dos professores para que não precisemos de força policial dentro das salas de aula. Novos tempos, estamos caminhando para isso.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Inútil


O QUE HÁ DE ÚTIL NESTA VIDA INÚTIL
ONDE O TEMPO SE ESVAI COMO AS GOTAS DA CHUVA
E O SOL VOLTA A ARDER COMO UM CORAÇÃO EM BRASA VIVA 
À FLOR DA PELE COMO UM DESEJO INVOLUNTÁRIO DE CHORAR
E RIR SEM RAZÃO?

ONDE IR? 
OU FICAR POR AQUI?

O QUE HÁ DE INÚTIL QUANDO QUERO SER ÚTIL?
AS PALAVRAS SÃO MERAS PALAVRAS
QUE PREENCHEM ESPAÇOS VAZIOS
SEM CERTEZA SE IRÃO EXPRESSAR EXATAMENTE 
O QUE PENSAM QUE QUEREM DIZER
QUAL É A RAZÃO PRA SER IRRACIONAL?
MANTER A INSANIDADE QUE TE FAZ SÃO?
ANDAR NO ESCURO COM TANTA LUZ À SUA VOLTA
OU BRINCAR DE VIVER DANDO VOLTAS?
LABIRINTOS QUE A TUA ALMA DESVENDA
MAS A COVARDIA ESCONDE
O QUE REALMENTE VALE A PENA?
OS SENTIMENTOS OU AS EMOÇÕES QUE ELE PROVOCA?
ME JOGA DE VOLTA AO ANONIMATO
QUERO SER IMATURA E CONTINUAR VORAZ
MAS TER VOZ PARA OS SURDOS
SE EU SOUBESSE LER O QUE OS OLHOS ESCONDEM
QUANDO QUEREM GRITAR...
EU SABERIA O QUE REALMENTE É ÚTIL
E O QUE É INÚTIL SABER!
MEU ANJO
Meu anjo domina tudo:
os escuros que minha alma
quer clarear
os escombros
dos abrigos que eu preciso criar
pra me esconder de mim...

meu anjo amarra meus demônios;

eles fazem barulho
falam verdades que ninguém quer ouvir e sabem rir
meu anjo me guarda da liberdade
 que abre as feridas e deixam sangrar
que suja minhas mãos, e me embriaga com bebidas fortes
que não restringe os meus desejos...
Mais estranhos!
Meu anjo assombra meus medos
tapa os meus olhos e eu não posso ver
as músicas no escuro quando o peito está negro
meu anjo!...
Seca o córrego que nasceu na minha alma abatida
e vem buscando a saída querendo molhar minha face
porque viver dói e ser livre é viver!
É preciso chorar a liberdade que se escolheu para sorrir.
É preciso rir do choro que deu asas à liberdade!
Meus demônios ficam assustados
eu dei consentimento ao meu anjo 
pra tirar minhas algemas e ele não quer
meu anjo me diz que aprender é preciso
e eu só estou aprendendo que sofrer é aprender
todos os tons de cinza, bege,amarelo
como meu sorriso...
meu anjo abraça meus demônios e fazem troça do meu jeito de amar
meu coração diz sim, sim, sim!
Quando aprenderei a dizer não,não,não?


CAMINHOS

sei que existem duas estradas
duas escolhas
dois caminhos
muitos sonhos
sei que existe apenas um céu
que se esconde no seu olhar
que se abriga nos seus sonhos
que aguarda a sua maior escolha

Sei que existem atalhos
que dão em lugar nenhum
nenhum brilho no olhar
nenhum sorriso nos lábios
nenhum conforto

sei que posso seguir ou posso ficar
dormindo sem esperança
esperando  o tempo passar
sem pensar na morte que é certa

Sei que existem duas estradas
numa delas posso me esgueirar pelos cantos
escondido, envergonhado
me sujando na lama que escorre da escuridão
sei que posso escolher
 a alegria que finjo sentir
 e enganar o meu pobre coração
Pela covardia que define meus dias
viver encolhido por ter escondido de mim a verdade

sei também de outra estrada
Por onde posso correr e saltar como um gamo
por onde o vento que refresca o calor de um sol radiante
vem tocar a minha face e o cheiro das flores é um lembrete de amor
Por essa estrada posso caminhar...
lavado, purificado e de cabeça erguida
Posso olhar campos de trigo e imaginar os cabelos de Deus
Desenhar as estrelas e segurá- las em minha mão
nesta estrada não verei a falsa alegria
pois um sentimento tão forte deve ser chamado de felicidade!

Sei das duas estradas... caminhos que escolho... todos os dias!
Lucia Pachecos.

quarta-feira, 20 de março de 2013

O amor não basta







Se o amor bastasse 
pra eu olhar teu sorriso novamente, 
e a brisa dissesse
as palavras doces que seus olhos me mostram

e o mar vibrante
arrastasse pra longe 
esse ressentimento


Se o amor bastasse
pra enfrentar os ventos e as tempestades
eu gritaria ao sol 
e ele chamaria o brilho da manhã 
para nos festejar.

Ah! Se o amor pudesse
consertar os erros e liberar perdão
quantas luas eu viria
até contar todas as estrelas do céu
e xerocar seu brilho 
pra prender o seu olhar no meu
e ouvir sua voz cantando desafinado
como um pássaro mudo...

Ah! Se o amor soubesse
que apenas um abraço,
um telefonema, uma preocupação
no inconstante mundo 
mergulhado no apreço 
e envolvido pela solidão... deixei pra lá

O tempo não pára


Sinto saudades...

Esse tempo não vai voltar
Já veio o novo tempo
tempo das substituições 
que compensam
Mas me recuso a dizer adeus
pros sonhos compartilhados
pras músicas que cantamos
e como dançamos mal!
Meu recurso a esquecer seu sorriso
tão doce, tão infantil
tamanha a meiguice
sinto dor

uma dor que tem nome
saudade
ingratidão que se esconde
na busca da felicidade
esse tempo não vai voltar
a música desafinada
o baixo esquecido no quarto
os valores invertidos
Já veio o novo tempo
tempo de aprender, de crescer
de carregar suas cruzes 
de cruzar os céus e aprender a voar.
A dor já não dói
é apenas uma lembrança
que se afasta lentamente
freia as lágrimas e não afeta o viver
vamos...Ainda dá tempo ao tempo
no tempo de se lembrar.

Saudade





Saudade eu também sinto

do ontem que partiu sorrindo

do sol dizendo bem - vindo

das flores que vão  se abrindo
o mar tão tranquilo e lindo!


saudades é o que vejo


na lágrima molhando um beijo

na aliança planejando ensejo

nos olhos que deliram de desejo

Nas ondas encenando o molejo

É tudo que posso querer

Dar - te a água pra beber

você sabendo viver

a vida querendo correr

e eu querendo esquecer

Meu universo se espremeu

um olhar que o tempo perdeu

 de relance,

para o ontem se deu

o coração que não se canse

o sonho que tive em transe

a explicação do luar...

não deixe essa noite passar

ela foi feita pra amar

o ontem é pra não se encontrar

saudade não dói,faz lembrar!

quinta-feira, 7 de março de 2013




Distante dos olhos?
Perto do coração!
A saudade é uma bandeira erigida, esvoaçante
Balança dentro do peito como flores ao vento
 faz coro na alma da gente
como uma canção de ninar 
que tira o sono...
A saudade são palavras,
transtornos fora de hora
enganos do bem querer!
A saudade dói na gente como ferida aberta
lateja, lateja e se esconde
no mais profundo da dor
dói, dói tanto que nem sente
a paz singela do amor!


TÔ COM FOME!

Tô com fome.
Fome de comer
fome de beber
fome de dizer
o q não quero entender, mas preciso...
Tô com fome.
fome de amar
fome de ganhar
tudo que perdi
quero amanhecer
quero inaugurar
meu espaço de viver
sob a luz,
qualquer que brilhe...
Tô com fome de conquista
de me embriagar
e rir das escolhas que fiz...
Quero andar nas estradas sem pressa de chegar
No meu caminhar me encontrar com Deus
Meu espírito grita:
Tô com fome!
É fome de fé que alimenta meus dias
É fome de vida que me espera na porta
Vou abrir pro sol, o espelho da chegada
essa longa caminhada
vai dar em algum lugar?

quarta-feira, 6 de março de 2013

Falou, cara! Dias de luta 
Dias de glória
Descanse das lutas
Na glória de Deus!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

aniversário



Hoje é o seu aniversário. 

Faça uma festa, convide os seus, cante as músicas que gosta,sorria muito, aproveite as alegrias. Elas podem ser transitórias.








Espero que você comemore em meio aos amigos e que estes sejam verdadeiros e te tratem com sinceridade. A dignidade é tudo e talvez um presente melhor: uma nova chance.
Que seu bolo tenha o doce sabor da união, do companheirismo e do amor! 
Espero que ganhe muitos presentes, quem sabe um carro, uma casa, um sonho novo... e paz!
A paz é vital para ser feliz!
Por isso lhe desejo que Deus abençoe cada empreendimento honesto que fizer, que Ele oriente as suas escolhas, que Ele lhe estenda a mão e te faça erguer os olhos para o alto para que veja que Ele é o soberano. Que toque o seu coração com o dom do perdão, que limpe todo rancor, se houver algum. Que Deus lhe restitua o caráter que um dia aprendeu.
Haverá uma festa nos céus quando Deus finalmente te conquistar!
E haverá paz em sua vida quando finalmente compreender que é preciso aceitar as pessoas como elas são, mas é necessário contrariar, às vezes pra que se possa crescer. 
Finalmente eu lhe desejo felicidades! Não pelo seu aniversário. Mas porque você é gente . E gente merece ser feliz!