Despedida
Cansei de ficar cansada
agora quero descansar...
numa lápide fajuta
vou meu corpo adormecido
ali depositar
não quero flores
seu perfume é para os vivos
somente a morte escura
a me assombrar
cansei dos mortos vivos
que vagueiam dia e noite
sem venenos que os possam curar
o fantástico pecado do suicídio
ou a perda da salvação
a dor nos corações falsos
a arrogância dos que vivem
para amordaçar os que clamam
visto - me de luto pelos que ainda não foram
atravessando o estádio mórbido da sordidez humana
quero o púlpito onde habita a palavra do altíssimo
onde os anjos podem segurar suas mãos
e ir para além dos horizontes ainda não avistados
cansei de ficar cansada
cansei de descansar
vou agora trabalhar no oculto onde sonhos não vão se alojar
e a deseperança chora suas mágoas
sem sussurros ou murmurios
busquem as flores que murcharam... e o sol que não brilhou!
Lucia Pachecos
Cansei de ficar cansada
agora quero descansar...
numa lápide fajuta
vou meu corpo adormecido
ali depositar
não quero flores
seu perfume é para os vivos
somente a morte escura
a me assombrar
cansei dos mortos vivos
que vagueiam dia e noite
sem venenos que os possam curar
o fantástico pecado do suicídio
ou a perda da salvação
a dor nos corações falsos
a arrogância dos que vivem
para amordaçar os que clamam
visto - me de luto pelos que ainda não foram
atravessando o estádio mórbido da sordidez humana
quero o púlpito onde habita a palavra do altíssimo
onde os anjos podem segurar suas mãos
e ir para além dos horizontes ainda não avistados
cansei de ficar cansada
cansei de descansar
vou agora trabalhar no oculto onde sonhos não vão se alojar
e a deseperança chora suas mágoas
sem sussurros ou murmurios
busquem as flores que murcharam... e o sol que não brilhou!
Lucia Pachecos
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