Este blog foi criado com a intenção de possibilitar a discussão e a reflexão acerca de assuntos pertinentes a tudo o que os olhos podem ver. Os olhos podem ver até mesmo os sentimentos. Num infinito de possibilidades, este blog é o espaço interativo onde poderemos dividir expectativas, valores e sentimentos e apresentar sugestões para solucionar nossas aflições no dia a dia. Hoje quero, mais que ontem, abrir as janelas da alma para que um sol radiante possa aquecer inúmeros corações.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Quantos olhos poderão ver...
Quando enfim não mais existirem certos e errados, tão somente uma massa de pessoas niveladas amontoando sentimentos e dores e medos e apegos e desapego. Quando enfim pudermos esclarecer nossos egos para a debilidade de nossas escolhas e de nossas certezas e de nossa razão, de nossos medos, dos nossos gritos ou do nosso silêncio. Quando enfim a nossa maior dívida for consigo mesmo em prol de sentimentos que não valeram a pena e dos que valeram...
Quando um monte de nada for tudo o que resta, quantos de nós poderá ver...
a luz resplandescente que abre as portas como se fosse um sol alagando a manhã com suas doces palavras investindo num dia do qual não se espera nada a não ser mais ma gota de vida no imenso oceano do tempo.
Quem de nós brindará o futuro homenageando um dilema que na pior das hipóteses terá cheiro de novidade.
Quem de nós alcançará a maturidade nessa juventude que abraça a morte como um filho amado, como um abandono da moralidade sem expectativas.
Quando enfim não mais contarem - se os dias com horas febris mas no marasmo inglório da impossibilidade, quem se habilitará a planejar, a criar novas formas e estabelecer condutas?
Seremos ultrapassados por questionarmos a sobrevivência do amor em detrimento do prazer implícito e fulgás de uma hora de sexo?
Seremos ultrapassados porque queremos um pequeno afago, um aperto de mãos, um olhar molhado imerso em sentimentos em detrimento ao poder de compra do vil capital, da moeda rara que ultrapassa os limites da arrogância e dissemina a miséria, do dedo em riste determinando... Uma causa sem consequência não existe neste universo sem causa.
Quantos olhos poderão ver aquela que chega com as nuvens que já não são negras...
Não há desapontamentos. Ele vem. Breve!
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