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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

A Branca de Neve em cordel
(Lucia Pachecos Vieira)

A menina muito branca
com neve se parecia
cada dia mais bonita
à medida que crescia
os cabelos muito negros
como cascata caía.

A madrasta invejosa
no espelho que se via
perguntava toda hora
quem mais beleza teria?
o espelho zombeteiro
de pronto lhe respondia.

És tu bela rainha
até quando seria?
Perguntando novamente
o espelho lhe respondia
é a menina Branca de Neve
Maior beleza não tinha

Essa madrasta invejosa
a sua beleza queria
pra realizar seu intento
ousou usar bruxaria
a bruxa fez preparado
pra ver se a moça morria

Fez poção no caldeirão
muita fumaça se via
envenenou a maçã
que a princesa comeria
fingindo- se ser uma velha
coma! Ela insistia.

A Branca de Neve ingênua
naquela tarde tão fria
aceitou o belo presente
que em seguida comeria
de apenas um suspiro
e logo no chão caía

Os anões choraram muito
Branca de Neve morria?
 Velaram com tristeza
a vida que se perdia
Anos foram se passando
e ninguém dela esquecia

Ao fim de um longo tempo
quando não mais se queria
 apareceu  um lindo príncipe
e com doçura a beijaria
E Branca de Neve então
do sono despertaria

E foram felizes pra sempre
é o fim que nos cabia
Pra onde foi a bruxa
e seu espelho do dia?
Foram também felizes
o perdão acontecia

Comendo maçãs de amor
seu coração curaria
a inveja que foi embora
jamais lembrada seria
a bondade nessa história
finalmente reinaria!

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