Não posso esquecer tudo que passei, mas luto por reconquistar a antiga força de lutar. Há dias que é impossível fazer outra coisa além de pensar. Pensar como tudo poderia ser diferente não só pra mim, mas pra todo mundo. Sempre investi no bem, na solidariedade, na compreensão. Busquei pra mim um mundo de justiças indisfarçadas e só conheci os disfarces da verdade. Obedeci ao meu coração e doei tudo que pude doar. Sonhei que poderíamos ser felizes antes mesmo da infelicidade começar a decifrar seus códigos de conduta quase sempre irredutíveis. Vivi sempre na disciplina indiscriminada dos quartéis da vida. Nas ditaduras do amor morri pouco a pouco, dia a dia. Guardo no coração perguntas sem respostas e algumas respostas sem perguntas. Queria saber administrar sentimentos como administro as ilusões.
Fiz da vida um livro aberto escrito por mãos alheias que em nada me conhecem e hoje sinto- me perdida. Embora conheça os caminhos, falta-me a força necessária para caminhar.
Quem nunca precisou de moletas cansou da auto suficiência e quer ser frágil por algum tempo, embora busque as forças renovadas para lutar. Mas pra quê tanta luta? Qual é o objetivo disso? Refazer o quê?
Eu plantei tantas árvores que elas esconderam o sol e trouxeram sombras que posso escolher para que usar: para refrescar os dias ou assombra-los com a falta de luz. Sempre existem dois lados numa mesma moeda e é difícil conviver quando o universo é tão pequeno.
Faltam -me palavras, e frases curtas me incomodam. Não concluem livros, podem ser inóspitas, arredias, hediondas ou falam de pouco amor.
Meu coração é pequeno pra guardar egoísmos e grande demais pra amar sem esperar recompensa! Quero todos os afetos que puder desfrutar, todo carinho que puder dividir. Meus sonhos, delírios que me acompanham desde a adolescência, queria poder mostrar ao mundo sem fazer muito alarde.
Não posso esquecer tudo que passei, mas posso olhar pra trás e desfrutar um futuro sem grandes batalhas, contemplando o que fui sem precisar abaixar a cabeça pra sentir o chão que acolhe os meus pés.
O grande investimento que fiz foram três partos que romperam meu ventre e me fizeram verdadeiramente mulher! Disso me orgulho: do amor incondicional que grita meu nome cada vez que o calo aperta e é preciso trocar o sapato...
Sei que fiz a minha parte e que sofri as emboscadas do destino, mas não posso dar como perdida essa causa por causa das decepções. Devo prosseguir, embora os alvos estejam apagados, buscar novos focos, novas atitudes impregnadas por um eu que não conheço.
Refazer, refazer, refazer!
Este blog foi criado com a intenção de possibilitar a discussão e a reflexão acerca de assuntos pertinentes a tudo o que os olhos podem ver. Os olhos podem ver até mesmo os sentimentos. Num infinito de possibilidades, este blog é o espaço interativo onde poderemos dividir expectativas, valores e sentimentos e apresentar sugestões para solucionar nossas aflições no dia a dia. Hoje quero, mais que ontem, abrir as janelas da alma para que um sol radiante possa aquecer inúmeros corações.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
trabalhos manuais
Rosas que atraem a paixão pela vida!
Flores de EVA que copiam a natureza fantástica.
Fonte de águas para alegrar minha casa com o suave murmurio.
Caixas que dão charme aos presentes
Mais rosas nas asas da imaginação.
Através dos trabalhos manuais tenho conseguido sobreviver à tristeza provocada pela depressão. Com as cores, preencho meus dias enquanto não posso voltar ao trabalho.
Flores de EVA que copiam a natureza fantástica.
Fonte de águas para alegrar minha casa com o suave murmurio.
Caixas que dão charme aos presentes
Mais rosas nas asas da imaginação.
Através dos trabalhos manuais tenho conseguido sobreviver à tristeza provocada pela depressão. Com as cores, preencho meus dias enquanto não posso voltar ao trabalho.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Escombros em construção
Escolhas e caminhos
escombros e construções
partidas e chegadas
um rosto na multidão!
"já sei olhar a rua por onde a vida passa"
São risos e lágrimas
o que somos e o que dizem que somos
caminhos que buscaram atalhos
a morte gerando a vida
no grão da semente, a dor
mas a flor em preto e branco posso ver em neon.
A palavra dura também seca a lágrima
de uma justiça que não vem...
e eu ando à escuras porque não quero ver
preservo o teu cheiro de casa limpa
escrevo meus versos para quem não quer ler
para os que nunca verão o inverno que habita em mim.
escolhas e caminhos
de derrotas e vitórias
quantos querem a solidão?
os que choram fingindo rir ou os que riem de mim?
Onde está a verdade que não existe pra mim?
Por onde voam os sonhos se eu cortei as asas dos anjos
e escondi os demônios que te faziam acordar?
Fica, fica só por mais um minuto
e eu te espero pela eternidade
eu quis tanto essa esperança
que os meus pulmões podem gritar
mas teus olhos mudos não conseguem ouvir
Queima no útero grávido a ingratidão filial...
e eu que te sinto aqui ainda?
Eu faço as minhas escolhas ou escolho aceitar a ditadura que te amar me impõe?...
Escombros em construção...
Ondas que podem assombrar o vento
fica,fica só mais um pouco
quero sentir teu gosto
De fruta fresca no pé
mas que um dia apodrece e vira pó
fica enquanto é possível olhar a chuva e o temporal
sei que quero o que você não quer
mas o universo não me condenou.
escombros e construções
partidas e chegadas
um rosto na multidão!
"já sei olhar a rua por onde a vida passa"
São risos e lágrimas
o que somos e o que dizem que somos
caminhos que buscaram atalhos
a morte gerando a vida
no grão da semente, a dor
mas a flor em preto e branco posso ver em neon.
A palavra dura também seca a lágrima
de uma justiça que não vem...
e eu ando à escuras porque não quero ver
preservo o teu cheiro de casa limpa
escrevo meus versos para quem não quer ler
para os que nunca verão o inverno que habita em mim.
escolhas e caminhos
de derrotas e vitórias
quantos querem a solidão?
os que choram fingindo rir ou os que riem de mim?
Onde está a verdade que não existe pra mim?
Por onde voam os sonhos se eu cortei as asas dos anjos
e escondi os demônios que te faziam acordar?
Fica, fica só por mais um minuto
e eu te espero pela eternidade
eu quis tanto essa esperança
que os meus pulmões podem gritar
mas teus olhos mudos não conseguem ouvir
Queima no útero grávido a ingratidão filial...
e eu que te sinto aqui ainda?
Eu faço as minhas escolhas ou escolho aceitar a ditadura que te amar me impõe?...
Escombros em construção...
Ondas que podem assombrar o vento
fica,fica só mais um pouco
quero sentir teu gosto
De fruta fresca no pé
mas que um dia apodrece e vira pó
fica enquanto é possível olhar a chuva e o temporal
sei que quero o que você não quer
mas o universo não me condenou.
Bullying
Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.
O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullying entre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.
As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.
As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.
O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.
No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.
Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato debullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.
Câmeras nas salas de aula.
As câmeras poderiam mostrar as atrocidades que os alunos fazem contra os professores. Se a escola não funciona corretamente é justo mostrar. Porém a questão do enfraquecimento dos direitos dos docentes por conta da impunidade concedida pelo estatuto da criança e do adolescente precisa ser avaliada para que no futuro tenhamos uma evasão total dos profissionais que formam a nossa sociedade. Brigue também, já que você adquiriu força, pelo respeito aos professores. Eles é que são os pilares de uma educação significativa. precisamos de recursos, de lutar contra corrupção,etc. Mas precisamos revitalizar o respeito e a autoridade dos professores para que não precisemos de força policial dentro das salas de aula. Novos tempos, estamos caminhando para isso.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Inútil
O QUE HÁ DE ÚTIL NESTA VIDA INÚTIL
ONDE O TEMPO SE ESVAI COMO AS GOTAS DA CHUVA
E O SOL VOLTA A ARDER COMO UM CORAÇÃO EM BRASA VIVA
À FLOR DA PELE COMO UM DESEJO INVOLUNTÁRIO DE CHORAR
E RIR SEM RAZÃO?
ONDE IR?
OU FICAR POR AQUI?
O QUE HÁ DE INÚTIL QUANDO QUERO SER ÚTIL?
AS PALAVRAS SÃO MERAS PALAVRAS
QUE PREENCHEM ESPAÇOS VAZIOS
SEM CERTEZA SE IRÃO EXPRESSAR EXATAMENTE
O QUE PENSAM QUE QUEREM DIZER
QUAL É A RAZÃO PRA SER IRRACIONAL?
MANTER A INSANIDADE QUE TE FAZ SÃO?
ANDAR NO ESCURO COM TANTA LUZ À SUA VOLTA
OU BRINCAR DE VIVER DANDO VOLTAS?
LABIRINTOS QUE A TUA ALMA DESVENDA
MAS A COVARDIA ESCONDE
O QUE REALMENTE VALE A PENA?
OS SENTIMENTOS OU AS EMOÇÕES QUE ELE PROVOCA?
ME JOGA DE VOLTA AO ANONIMATO
QUERO SER IMATURA E CONTINUAR VORAZ
MAS TER VOZ PARA OS SURDOS
SE EU SOUBESSE LER O QUE OS OLHOS ESCONDEM
QUANDO QUEREM GRITAR...
EU SABERIA O QUE REALMENTE É ÚTIL
E O QUE É INÚTIL SABER!
MEU ANJO
Meu anjo domina tudo:
os escuros que minha alma
quer clarear
os escombros
dos abrigos que eu preciso criar
pra me esconder de mim...
meu anjo amarra meus demônios;
eles fazem barulho
falam verdades que ninguém quer ouvir e sabem rir
meu anjo me guarda da liberdade
que abre as feridas e deixam sangrar
que suja minhas mãos, e me embriaga com bebidas fortes
que não restringe os meus desejos...
Mais estranhos!
Meu anjo assombra meus medos
tapa os meus olhos e eu não posso ver
as músicas no escuro quando o peito está negro
meu anjo!...
Seca o córrego que nasceu na minha alma abatida
e vem buscando a saída querendo molhar minha face
porque viver dói e ser livre é viver!
É preciso chorar a liberdade que se escolheu para sorrir.
É preciso rir do choro que deu asas à liberdade!
Meus demônios ficam assustados
eu dei consentimento ao meu anjo
pra tirar minhas algemas e ele não quer
meu anjo me diz que aprender é preciso
e eu só estou aprendendo que sofrer é aprender
todos os tons de cinza, bege,amarelo
como meu sorriso...
meu anjo abraça meus demônios e fazem troça do meu jeito de amar
meu coração diz sim, sim, sim!
Quando aprenderei a dizer não,não,não?
Meu anjo domina tudo:
os escuros que minha alma
quer clarear
os escombros
dos abrigos que eu preciso criar
pra me esconder de mim...
meu anjo amarra meus demônios;
eles fazem barulho
falam verdades que ninguém quer ouvir e sabem rir
meu anjo me guarda da liberdade
que abre as feridas e deixam sangrar
que suja minhas mãos, e me embriaga com bebidas fortes
que não restringe os meus desejos...
Mais estranhos!
Meu anjo assombra meus medos
tapa os meus olhos e eu não posso ver
as músicas no escuro quando o peito está negro
meu anjo!...
Seca o córrego que nasceu na minha alma abatida
e vem buscando a saída querendo molhar minha face
porque viver dói e ser livre é viver!
É preciso chorar a liberdade que se escolheu para sorrir.
É preciso rir do choro que deu asas à liberdade!
Meus demônios ficam assustados
eu dei consentimento ao meu anjo
pra tirar minhas algemas e ele não quer
meu anjo me diz que aprender é preciso
e eu só estou aprendendo que sofrer é aprender
todos os tons de cinza, bege,amarelo
como meu sorriso...
meu anjo abraça meus demônios e fazem troça do meu jeito de amar
meu coração diz sim, sim, sim!
Quando aprenderei a dizer não,não,não?
CAMINHOS
sei que existem duas estradas
duas escolhas
dois caminhos
muitos sonhos
sei que existe apenas um céu
que se esconde no seu olhar
que se abriga nos seus sonhos
que aguarda a sua maior escolha
Sei que existem atalhos
que dão em lugar nenhum
nenhum brilho no olhar
nenhum sorriso nos lábios
nenhum conforto
sei que posso seguir ou posso ficar
dormindo sem esperança
esperando o tempo passar
sem pensar na morte que é certa
Sei que existem duas estradas
numa delas posso me esgueirar pelos cantos
escondido, envergonhado
me sujando na lama que escorre da escuridão
sei que posso escolher
a alegria que finjo sentir
e enganar o meu pobre coração
Pela covardia que define meus dias
viver encolhido por ter escondido de mim a verdade
sei também de outra estrada
Por onde posso correr e saltar como um gamo
por onde o vento que refresca o calor de um sol radiante
vem tocar a minha face e o cheiro das flores é um lembrete de amor
Por essa estrada posso caminhar...
lavado, purificado e de cabeça erguida
Posso olhar campos de trigo e imaginar os cabelos de Deus
Desenhar as estrelas e segurá- las em minha mão
nesta estrada não verei a falsa alegria
pois um sentimento tão forte deve ser chamado de felicidade!
Sei das duas estradas... caminhos que escolho... todos os dias!
Lucia Pachecos.
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